Pular para o conteúdo principal

Sinais que indicam que sua estratégia de planejamento tributário está falindo



Como afirmou o escritor americano, Robert Collier, “O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia"

Gerir uma empresa não é fácil, afinal, as dificuldades estão sempre presentes no dia a dia dos gestores. Um exemplo que constantemente desafia esses profissionais são os assuntos relacionados aos tributos.

Muitas empresas que traçaram seus objetivos no início do ano estão obtendo resultados opostos ao esperado e até lamentando prejuízos. Como não é possível voltar no tempo, existem alternativas que podem reverter essa situação e protegê-las de perdas ainda maiores.

Para um bom planejamento tributário, o ideal é elaborar um plano conservador, que considere os resultados medianos e arrojados.

Mas, o que fazer quando somos pegos de surpresa? O primeiro passo é manter a calma! Enumere as possibilidades e identifique qual etapa deflagrou a ruptura no processo. Se o planejamento foi bem estruturado, verifique se a gestão fiscal está sendo executada conforme o planejado.


Para evitar que o seu negócio esteja em risco, é importante conhecer exemplos de problemas na gestão fiscal, como os que detalho na sequência.

No primeiro exemplo, a empresa opta pela revisão da cadeia de fornecedores e pela aquisição de insumos de uma lista especifica de fornecedores, com isso, conseguiria otimizar os créditos fiscais. No entanto, a área de compras não executa as aquisições conforme planejado.

Em outra situação, a empresa decide pela mudança do regime de tributação, que no exercício anterior era tributada pelo lucro presumido e agora está optando pelo lucro real, mas isso só será vantajoso se a execução da tomada do crédito fiscal das contribuições do PIS e da COFINS forem realizadas corretamente. Nesses dois casos, fica evidente que o problema não está no planejamento tributário, mas sim na execução.

Outra situação acontece quando a execução não ocorre como foi planejada e o gestor não checa o status da operação, assim, a falência do planejamento tributário está estabelecida. A dedicação é uma das principais qualidades de um gestor fiscal. Ele deve separar um período do seu dia para verificar de perto as execuções das rotinas pré-estabelecidas no planejamento tributário.

O terceiro motivo pelo qual a sua estratégia de planejamento tributário pode estar falindo é a falta de ação. Após identificar o problema, é necessário agir para eliminá-lo. Além disso, não basta identificar e agir apenas uma vez. Sempre que uma correção é realizada, é necessário repetir o ciclo. Reiniciando-o, daremos continuidade ao processo de melhoria contínua.

E não esqueça, como afirmou o escritor norte-americano, Robert Collier, “O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia".

por Luan Roberto Tavares

Luan Roberto Tavares é consultor tributário da Quirius.

Fonte: COMPUTERWORLD

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Tributação de Venda de desperdícios, resíduos ou aparas - Conceito

Segundo os artigos n° 47 e n° 48 da Lei n° 11.196/2005 (Lei do Bem), há suspensão de PIS/COFINS para a venda de desperdícios, resíduos ou aparas. Consta na Lei n° 11.196/2005, conhecida como “Lei do Bem”, medidas de desonerações tributárias. No artigo 48 desta está disposto a possibilidade de suspender a cobrança das contribuições para o PIS/Pasep e para a Cofins na venda de produtos reciclados, em especifico: venda de desperdícios, resíduos ou aparas. A suspensão busca incentivar as empresas de reciclagem, sendo este um modo para compensar a produção e comercialização dos materiais recicláveis que têm baixo valor agregado, permitindo que a empresa obtenha ganhos, adquira maquinários e eleve sua produtividade. Dá-se por importante salientar que inicialmente a MP n° 252/2005 tratava somente de sucatas de alumínio, a conversão da MP n° 255/2005 na Lei n° 11.196/2005 incluiu os desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre,