Pular para o conteúdo principal

Apple Pay é visto como aliado pela indústria de SIMcards

Mesmo sem estar presente com um stand ou com palestrantes, a Apple é uma das empresas mais comentadas na Cartes 2014, principal evento mundial da indústria de cartões inteligentes, cuja 29ª edição acontece esta semana, em Paris. Ao contrário do que se poderia imaginar, o Apple Pay, sistema de pagamento móvel por NFC presente nos novos iPhones, não é visto como inimigo pela indústria de SIMcards. Pelo menos não nos discursos oficiais, em público. O que se comenta é que o Apple Pay vai ajudar a deslanchar o uso do NFC mundialmente e que múltiplos métodos de pagamento móvel vão coexistir.

"O fato de a Apple considerar o NFC confiável é uma boa notícia para todo o ecossistema. E o fato de ter escolhido uma solução com elemento seguro também é bom, mesmo estando no hardware. Isso vai acelerar a adoção do NFC no mundo", disse o diretor do programa de NFC da operadora francesa Orange, François-Xavier Godron, logo na palestra de abertura do evento. A presidente da Verifone na Europa, Felix June Yee, complementou: "A tecnologia estava aí há algum tempo. O que é diferente agora é que a Apple capturou a imaginação do consumidor. O Apple Pay deu a partida para esse mercado". E o presidente da Gemalto na Europa, Philippe Cambriel, concordou: "O Apple Pay foi uma boa notícia para o mercado."

O otimismo dessa indústria reside no fato de a penetração do iPhone ser relativamente baixa no mundo. Para uma adoção massiva e global de pagamentos móveis por NFC, outros sistemas precisarão ser adotados, o que inclui o elemento seguro no SIMcard ou na nuvem, via HCE (Hostcard Emulation). "Haverá múltiplos sistemas de pagamento. Haverá diversidade de métodos. Não existe um tamanho único para todos. E vai variar de mercado para mercado", disse Eric Dufores, diretor da unidade de pagamentos móveis da Oberthur. "Várias formas de pagamento móvel vão coexistir. É como acontece em pagamentos com fio", completou Pierre Antoine Vacheroin, vice-presidente da Ingenico.

Os executivos participaram do painel de abertura da Cartes 2014, nesta terça-feira, 4.

Fernando Paiva, de Paris

Fonte: Mobile Time

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Tributação de Venda de desperdícios, resíduos ou aparas - Conceito

Segundo os artigos n° 47 e n° 48 da Lei n° 11.196/2005 (Lei do Bem), há suspensão de PIS/COFINS para a venda de desperdícios, resíduos ou aparas. Consta na Lei n° 11.196/2005, conhecida como “Lei do Bem”, medidas de desonerações tributárias. No artigo 48 desta está disposto a possibilidade de suspender a cobrança das contribuições para o PIS/Pasep e para a Cofins na venda de produtos reciclados, em especifico: venda de desperdícios, resíduos ou aparas. A suspensão busca incentivar as empresas de reciclagem, sendo este um modo para compensar a produção e comercialização dos materiais recicláveis que têm baixo valor agregado, permitindo que a empresa obtenha ganhos, adquira maquinários e eleve sua produtividade. Dá-se por importante salientar que inicialmente a MP n° 252/2005 tratava somente de sucatas de alumínio, a conversão da MP n° 255/2005 na Lei n° 11.196/2005 incluiu os desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre,