Pular para o conteúdo principal

Restituição do IR até agosto é a menor em cinco anos

Pelo segundo ano consecutivo, o Leão está demorando mais tempo para devolver as restituições do Imposto de Renda. Nos três primeiros lotes de 2014, depositados em junho, julho e agosto, a Receita Federal restituiu aos contribuintes R$ 5,8 bilhões, 3% menos que o valor liberado no mesmo período do ano passado – de quase R$ 6 bilhões, em valores corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em termos reais, ou seja, com números atualizados pela inflação, o reembolso já realizado em 2014 é o mais baixo desde 2009. O número de contribuintes beneficiados, cerca de 4,1 milhões de pessoas, também é o menor dos últimos cinco anos. Em 2013, mais de 4,2 milhões de brasileiros receberam sua restituição até agosto.

A diferença em relação a 2012 é ainda maior. Nos três primeiros lotes daquele ano, o Leão depositou R$ 8,3 bilhões, para pouco menos de 6,7 milhões de contribuintes.

O ritmo mais lento ocorre apesar do crescimento do número de contribuintes. Neste ano, quase 26,9 milhões de brasileiros entregaram a declaração de Imposto de Renda, 3% mais que em 2013 (26 milhões). Em 2012, 25,2 milhões de pessoas declararam o imposto.

Não há qualquer ilegalidade na prática de reter as restituições por mais tempo, desde que todas sejam depositadas até dezembro. A exceção é para as declarações que caíram na malha fina. Nesse caso, a Receita tem até cinco anos para reembolsar o contribuinte.

A tendência, portanto, é que as devoluções ganhem corpo nos próximos meses. No ano passado, a defasagem nos reembolsos em relação a 2012 só foi revertida no sétimo e último lote de restituições, em dezembro.

Consulta

Para saber se sua restituição já foi liberada pela Receita, acesse o site www.receita.fazenda.gov.br ou ligue para o Receitafone (146).




REGRAS

Veja como funciona o pagamento das restituições do IR.

Quem tem direito

Os contribuintes que recolheram mais IR que o devido no ano anterior. O valor da restituição é calculado automaticamente pelo programa de preenchimento da declaração. A restituição referente a 2013 tem de ser paga até dezembro deste ano. Quem caiu na malha fiscal, no entanto, pode esperar até cinco anos para receber sua restituição, se houver.

Lotes

As restituições são depositadas em sete lotes “normais”, entre junho e dezembro, pagos em meados do mês. A partir de janeiro do ano seguinte, a Receita faz a restituição de lotes residuais.

Correção

A restituição é corrigida pela taxa Selic. Portanto, que recebe por último tem direito a uma correção mais generosa. No caso do terceiro lote de 2014, depositado em 15 de agosto, a correção foi de 3,64%. Se tinha direito a R$ 1.000 quando preencheu a declaração, o contribuinte contemplado nesse lote recebeu R$ 1.036,40. Se tivesse recebido já no primeiro lote, seriam R$ 1.018,70.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo via Mauro Negruni.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Tributação de Venda de desperdícios, resíduos ou aparas - Conceito

Segundo os artigos n° 47 e n° 48 da Lei n° 11.196/2005 (Lei do Bem), há suspensão de PIS/COFINS para a venda de desperdícios, resíduos ou aparas. Consta na Lei n° 11.196/2005, conhecida como “Lei do Bem”, medidas de desonerações tributárias. No artigo 48 desta está disposto a possibilidade de suspender a cobrança das contribuições para o PIS/Pasep e para a Cofins na venda de produtos reciclados, em especifico: venda de desperdícios, resíduos ou aparas. A suspensão busca incentivar as empresas de reciclagem, sendo este um modo para compensar a produção e comercialização dos materiais recicláveis que têm baixo valor agregado, permitindo que a empresa obtenha ganhos, adquira maquinários e eleve sua produtividade. Dá-se por importante salientar que inicialmente a MP n° 252/2005 tratava somente de sucatas de alumínio, a conversão da MP n° 255/2005 na Lei n° 11.196/2005 incluiu os desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre,