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Governo Federal prorroga incentivos à indústria até 2015

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira, 18, medidas do governo para tentar estimular a produção industrial. A decisão foi tomada após reunião na qual estiveram a presidente Dilma Rousseff e empresários de várias áreas, no começa desta tarde. Foi prorrogado até o final de 2015 o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), previsto para terminar neste ano.

De acordo com Mantega, o governo ainda não definiu o montante de financiamentos que estará disponível na extensão do PSI, mas afirmou que o valor disponibilizado pelo BNDES deverá ser similar ao deste ano, que é de R$ 80 bilhões.

“Não falamos em valores, no ano em curso o programa é de R$ 80 bilhões. Não fixamos ainda um valor para o próximo ano, mas provavelmente será similar”, disse Mantega. “O valor vai depender de uma Medida Provisória que não precisa ser editada agora, será mais para o final do ano”, completou.

O ministro disse não saber quanto do montante de 2014 já foi liberado. “Acredito que já devem ter emprestado entre 40% e 50%, mas tem que perguntar ao BNDES”, afirmou. De acordo com Mantega, o governo ainda não definiu ainda a taxa de juros da extensão do PSI. “É um programa financeiro, com um volume de recursos que o BNDES destina com taxas de juros mais baixas, baseadas mais em TJLP do que em Selic”, disse.

Para Mantega, as medidas anunciadas hoje servem para reforçar a política industrial brasileira. Segundo ele, os empresários fizeram sugestões de medidas complementares àquelas já em andamento e hoje o governo deu um retorno aos executivos. “Na área de credito, já temos um programa que barateia os investimentos via bancos públicos e BNDES. O PSI é melhor programa de investimentos que já tivemos no Brasil”, disse Mantega, que lembrou que o programa financia a compra de caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e bens de capital, além exportações e inovação tecnológica.

O anúncio do pacote está sendo feito em um púlpito improvisado no saguão do Palácio do Planalto. Em encontros anteriores do Fórum Nacional da Indústria, sempre houve coletiva de imprensa organizada em auditórios.

Fonte: Estadão via Mauro Negruni.

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